Segundo a IGEC, foi deste universo que foram seleccionados, pela própria universidade, os 398 processos em que houve creditação profissional, ou seja, em que a experiência profissional dos alunos foi convertida em unidades curriculares. As irregularidades detectadas nestes procedimentos levaram o Ministério da Educação e Ciência a determinar a anulação de 152 cursos. Entre eles está o processo da licenciatura de Miguel Relvas, que deu origem à investigação iniciada em 2009 pela IGEC.
Mas a IGEC admite que haja um número maior de casos com creditação profissional. "Não é possível a esta equipa garantir que no período de tempo em análise não existam eventualmente outros processos com este tipo de creditação atribuída", refere o relatório. In Correio da Manhã
Miguel Relvas fez quatro das 36 cadeiras do curso na Lusófona
Ao todo, foram 152 as licenciaturas da Universidade Lusófona que a Inspecção-geral da Educação e Ciência mandou anular, de 425 analisadas. Outras 79 estão em condições de anulabilidade. Esta é uma das conclusões de um processo que só agora pôde ser consultado e que arrasa o funcionamento daquela instituição.
O ex-ministro Miguel Relvas é o caso mais conhecido: em 36 disciplinas do curso de Ciência Política e Relações Internacionais, frequentou quatro e teve equivalência às restantes. In Jornal de Notícias
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